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Toyota pagará multa de US$ 1,2 bi por problemas de segurança

A Toyota pagará US$ 1,2 bilhão para encerrar uma investigação criminal sobre como lidou com reclamações de consumidores por problemas de segurança, informou o Departamento de Justiça dos Estados Unidos nesta quarta-feira (19).

 A Toyota admitiu que iludiu consumidores norte-americanos omitindo e fazendo declarações enganosas sobre dois problemas de segurança, sendo que cada um deles causava um tipo de aceleração involuntária, disse o Departamento de Justiça.

 O acordo encerra uma investigação de quatro anos das autoridades americanas.

ACELERAÇÃO INVOLUNTÁRIA
 A Toyota enfrenta centenas de processos sobre problemas de aceleração que ganharam notoriedade pública das mortes de um patrulheiro rodoviário da Califórnia e sua família, que segundo relatos foram causadas pela aceleração involuntária de seu Lexus, fabricado pela Toyota.

 O defeito na aceleração fez com que a Toyota fizesse o recall de milhões de veículos começando em 2009.
 "A Toyota tem cooperado com a Procuradoria dos Estados Unidos nesta questão por mais de quatro anos", disse Carly Schaffner, porta-voz da Toyota, nesta quarta-feira.

 "Durante esse período, realizamos mudanças fundamentais para nos tornarmos uma organização mais sensível e focada em consumidores, e estamos empenhados em melhoras contínuas".

GENERAL MOTORS

 Uma revisão interna provocada por um grande recall fez com que a General Motors anunciasse na segunda-feira (17) mais três chamados paralelos para fazer a manutenção de diferentes modelos.

 As medidas, em conjunto, vão trazer custo de US$ 300 milhões ao balanço do primeiro trimestre.
 No mês passado, a montadora realizou um recall de 1,6 milhão de automóveis fabricados entre 2003 a 2007 para substituir a ignição com defeito que poderia causar o desligamento do motor e dos airbags.

 Agora, o novo recall afeta 1,18 milhão de unidades do Buick Enclave e do GMC Arcadis feitos de 2008 a 2013, modelos de 2009 a 2013 do Chevrolet Traverse e os Saturn Outlook fabricados entre 2008 e 2010.

 Ele envolve também 303 mil unidades do Chevrolet Express e do GMC Savana fabricados entre 2009 e 2014, por conta de problemas no painel do passageiro que não atende às especificações de segurança.

 Além disso, 639 mil sedãs Cadillac XTS de 2013 e 2014 serão recolhidos por defeitos no freio, que podem causar até incêndio no motor.

 Na terça-feira (18), a presidente da GM, Mary Barra, disse que não tinha detalhes dos defeitos nos automóveis da montadora ligados a 12 mortes até final de janeiro, duas semanas depois de assumir o cargo e aproximadamente 13 anos depois de engenheiros da empresa terem detectado os primeiros problemas.

Fonte: Folha.com

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