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Cartão de débito pré-pago requer cautela

Os cartões pré-pagos que passaram a ser oferecidos por algumas instituições financeiras para quem está excluído do sistema bancário precisam ser avaliados com cautela. Para a PROTESTE Associação de Consumidores é fundamental levantar os custos para uso desse meio eletrônico antes de aderir.

Para quem tem não tem restrições em cadastro de inadimplentes é mais vantajoso procurar o banco e abrir uma conta corrente sem a contratação de pacote específico, usar os serviços essenciais, que são gratuitos, por determinação do Conselho Monetário. É direito do cliente assegurado pelo Banco Central.

Esses cartões de débito comuns podem ser opção para pagar compras pela internet e até para a mesada para os filhos, para ensinar a administrar o próprio dinheiro. E do ponto de vista da segurança tem a vantagem de substituir o dinheiro vivo. Mas o custo que se tem por isso, com a cobrança da emissão do cartão, recarga, manutenção, e tarifa de saque, pode não compensar.

O questionamento que o consumidor deve fazer é se para controlar os gastos, sem precisar de uma avaliação da sua situação de crédito, precisa mesmo desse cartão pelo qual pagará tarifa e antecipará seu dinheiro para o banco.

Com essa modalidade de cartão o sistema financeiro está de olho nos 50 milhões de brasileiros que hoje não têm conta em banco, como os pequenos prestadores de serviços e empregadas domésticas, por exemplo.
As tarifas de emissão do cartão pré-pago podem variar de R$ 10 a R$ 15 dependendo da instituição, e a manutenção pode custar até R$ 3 mensais apesar de alguns não cobrarem nada. Há limite de recarga por mês, que varia de R$ 2mil a até R$ 6 mil conforme o banco.

A tarifa de saque também é variável: de isenta a até R$ 7. O uso para pagamento de compras não é tarifado. Isso demonstra a necessidade de pesquisar bem antes de optar por um deles.

O temor da PROTESTE é em relação ao descontrole no uso do cartão e o cliente acabar gastando mais rápido do que o orçamento comporta, por isso a importância da educação financeira.

Fonte: Proteste.org.br

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