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TCU participa de seminário sobre agências reguladoras

Os secretários Adalberto Santos de Vasconcelos e Maurício de Albuquerque Wanderley, da 1ª e 2ª Secretarias de Fiscalização de Desestatização e Regulação, respecti¬vamente, representaram o Tribunal de Contas da União no seminário “O papel das agências reguladoras”. Composto por duas mesas, o seminário coordenado pelo deputado Chico Lopes (PC do B-CE), debateu alternativas para o controle e regulação no Congresso Nacional.

Coordenada pelo deputado Roberto Santiago (PSD-SP), a primeira mesa apresentou o tema: “Histórico, lições e papel das agências reguladoras no mundo”. O secretário Adalberto Santos de Vasconcelos apresentou um panora¬ma do papel do TCU no acompanhamento do processo de desestatização, privatização e criação das agências re¬guladoras. Segundo o secretário, o tribunal é responsável por três momentos desse processo: na outorga do serviço público, durante toda execução do contrato e na verificação do desempenho das agências reguladoras.

 “O foco da fiscalização das agências é na regularidade, legalidade, na transparência  e na melhoria da prestação do serviço público, de forma contínua e sistêmica”, afirmou Vasconcelos. Para ele, fortalecimento das agências regula¬doras e das instâncias de formulação de políticas setoriais é requisito básico para o bom funcionamento dos setores de infraestrutura.

Métodos de nomeação dos dirigentes e formação das carreiras das agências reguladoras foram pontos recorrentes na fala dos convidados. Paulo Rodrigues Mendes, presidente da Associação Nacional dos Servidores Efetivos das Agências Reguladoras (Aner), elogiou o TCU. “As agências reguladoras deveriam ter uma estrutura semelhante à do TCU, que privilegia o fortalecimento da carreira e que por isso conta com um quadro técnico compe¬tente”, afirmou Mendes.

Na segunda mesa, com coorde¬nação do deputado Chico Lopes (PC do B-CE), o tema apresentado foi “A lei das agências – PL 3337/2004 – limites avanços e perspectivas”. O secretário titular da Sefid-2, Mauricio Wanderley, apresentou resultados de um trabalho realizado pelo TCU a respeito da governança das agências reguladoras de infraestrutura no Brasil que resultou no Acórdão 2261/2011-Plenário, de relatoria do ministro José Jorge.

Entre as sugestões defendidas pelo tribunal, destaca-se a que propõe ações para ampliar a transparência por parte das agências reguladoras. O acór¬dão traz recomendações para melhorar a atuação das ouvidorias das agências e para ampliar a divulgação para a socie¬dade das questões objeto da regulação. Wanderley mencionou crítica trazida no relatório de auditoria sobre a falta de ações de gestão de riscos nas agências reguladoras e a ausência de análises de impacto regulatório. “Existem algumas ações incipientes por parte de algumas agências, mas ainda é muito pouco. E é uma estratégia que nós entendemos como fundamental para governança regulatória”, afirmou.

Fonte: Tribunal de Contas da União

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