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Consumidor avalia sites de compras coletivas


O conceito de compras coletivas chegou ao Brasil em 2010. A novidade agradou e conquistou o público. De lá para cá, o que se viu foi o amadurecimento do setor e dos e-consumidores. A e-bit, empresa especializada em informações de comércio eletrônico, por sua vez, adaptou sua tradicional pesquisa de satisfação para atender o setor e já coleta informações diárias de mais de 120 sites de compras coletivas. Os resultados obtidos revelaram que os usuários desses canais diferenciam com clareza o papel do próprio site e o papel dos parceiros, empresas que disponibilizam seus serviços e produtos com descontos que variam entre 50% e 90%.

Nessa modalidade de compras, as categorias preferidas são ‘Bares e Casas Noturnas′ e ‘Gastronomia′. Em escala de 1 a 5, a nota média dada pelos compradores para os parceiros que vendem esses itens ficou em 4,2. Já a categoria que obteve a nota mais baixa foi ‘Produtos′, com média de 3 pontos. Uma das razões para essa avaliação é que, em muitos casos, os parceiros que oferecem os produtos são pequenos e ainda não estão totalmente preparados para atender grandes volumes de pedidos, principalmente por causa dos preços muito agressivos e dos atrasos originados da importação. Além disso, os consumidores estão acostumados com o padrão de atendimento das lojas tradicionais do comércio virtual, que oferecem prazos mais curtos de entrega.

Em todas as categorias, o site em que a oferta foi comprada recebeu melhores avaliações do que os parceiros. A probabilidade de o consumidor retornar ao site de compras coletivas é 10% maior que a possibilidade de ele voltar a utilizar os serviços do parceiro. A categoria em que a chance de repetir a compra diretamente com o parceiro é menor é a de ‘Produtos′.

Dados do InfoSaveMe (www.infosaveme.com.br), parceria entre o SaveMe e a e-bit para geração de relatórios sobre compras coletivas no Brasil, apontam que o setor tem hoje quase 9,7 milhões de usuários e fatura cerca de R$ 30 milhões por semana.

"Daqui para frente o setor deve se estruturar e se profissionalizar cada vez mais, seguindo o fluxo natural de polarização com os grandes players. Os pequenos deverão ser adquiridos ou atuar no long-tail, explorando a segmentação", afirma a diretora da e-bit, Cris Rother.

Fonte: Diário do Grande ABC

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