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Anatel dá 30 dias para empresas de TV paga criarem plano de melhoria


A Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) deu 30 dias para as empresas de TV por assinatura apresentarem um plano de ação para melhorar a qualidade dos serviços.
 
 Desde a manhã de hoje, a reguladora começou a conversar, uma a uma, com as empresas GVT, Embratel, Net, Oi e SKY.
 
 De acordo com o superintendente de serviços de comunicação de massa da companhia, Marconi Maia, apesar do setor estar crescendo na faixa de 30% ao ano, um "nível chinês", as reclamações estão crescendo "na faixa de 100%".
 
 "Estamos tentando agir proativamente, fechando com as empresas pra que elas apresentem planos de melhoria para resgatar os padrões de reclamações de atendimento. Não dá para aceitar esse crescimento de reclamações", disse.
 
 Na lista das empresas convocadas pela agência, só ficaram de fora Telefônica e Algar. A Anatel defende que o número de reclamações dessas empresas ainda não ultrapassou a meta de tolerância estipulada.
 
 PROBLEMAS
 São vistas com preocupação as insistentes falhas das empresas no trato com os usuários, que fez crescer de forma expressiva o número de queixas registradas no call center da agência.
 
 Segundo dados publicados no site da Anatel, o número de reclamações nesse setor praticamente dobrou no período de um ano. Em abril, último dado informado, foram 13.194 reclamações, ante 6.698 no mesmo mês de 2011.
 
 O recorde de problemas com as assinaturas de TV a cabo ou satélite, no entanto, foi registrado em março deste ano, quando 15.457 consumidores recorreram à agência para tentar resolver as pendências com as empresas.
 
 Em março do ano passado, o número de queixas era pouco maior que 8.200, crescimento de 88,4%.
 Os erros na cobrança das faturas lideram a lista de problemas levados à Anatel, seguidos pela dificuldade de cancelar contratos e problemas com o aparelho ou com a qualidade do sinal.
 
 A intenção da Anatel, com as reuniões, é evitar que o problema se agrave ao ponto de exigir a tomada de medidas mais drásticas, como ocorreu neste ano com a telefonia móvel --que teve as vendas suspensas por 11 dias por causa das falhas na prestação do serviço.
 
  Fonte: Folha Online

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