O Procon de São Carlos (SP) alerta os consumidores para que confiram os preços anunciados nas gôndolas e os que realmente são cobrados nos caixas de supermercados. Em casos assim, o código de defesa determina que o valor cobrado seja sempre o inferior e, em caso de uma resposta negativa por parte do estabelecimento, a orientação é procurar o órgão e denunciar.
Com uma câmera escondida, o Jornal da EPTV desta quinta-feira (6) flagrou produtos sendo cobrados de forma mais cara no caixa de um supermercado.
Na gôndola, uma pasta de dente, por exemplo, é anunciada por R$ 1,61. No caixa, ficou por R$ 1,99. A aveia, que comprando duas sairia por R$ 1,79 cada, custou 1,99. Com um valor total de R$ 5,97, os produtos saíram 15% mais caros do que o anunciado nas prateleiras.
De acordo com a diretora do Procon de São Carlos, Juliana Carmona, em situações assim o consumidor deve exigir o cumprimento da oferta e reclamar. Ela diz que não existe prazo, mesmo que o consumidor só perceba a diferença em casa. “Ele pode sim voltar ao estabelecimento, de preferência conversar com o responsável, e tentar resolver. Caso ele não consiga, ele deve vir ao Procon e registrar a reclamação”, afirma.
O mesmo vale para folheto promocional. Se estiver dentro do prazo, vale o preço do folheto.
A podóloga Vilmara Pimentel percebeu a diferença no preço de uma batata palha ainda no caixa porque viu um consumidor ao lado reclamando que os preços não batiam.“Está R$ 1 mais caro. Ela falou assim: ‘Tem certeza?’ Eu fui até a gôndola e peguei o papel. Ela falou que deve ter acontecido algum erro de digitação”, explica.
Diante desses casos, não é demais reforçar o cuidado. “É importante a gente estar sempre visualizando e conferindo realmente, porque passa batido e a gente não percebe”, diz a comerciante Ana Valéria de Santi.
Fonte: G1 notícias
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