Além das contas mensais fixas, algumas pessoas ainda recebem boletos de cobrança que acumulam juros, o que torna ainda mais difícil regularizar a situação. Recentemente a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), em parceria com o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC), quatro em cada dez brasileiros não vão conseguir pagar suas dívidas nos próximos três meses.
Para o especialista tributário e sócio do Xavier Advogados, Cristiano Diehl Xavier, nem tudo está perdido. “Eu acredito no planejamento para resolver esse tipo de situação. Não é fácil desmanchar a bola de neve que se forma, mas também não é impossível”, diz. Se a família se reunir para analisar minuciosamente as finanças, Xavier garante que gastos desnecessários ou nem tão importantes serão encontrados. “Estamos em crise, o que exige economia. O segredo é cortar os gastos certos e a família descobre quais são quando coloca na rotina da casa o exercício de planejar as contas do mês”, indica.
Além disso, ele indica que a renegociação precisa partir do devedor. “Se deixar para as empresas de cobrança muito dificilmente haverá consenso sobre a parcela mínima a ser paga. O ideal é que o consumidor proponha o valor que realmente pode pagar”, aconselha. Xavier disse, também, que a prioridade devem ser as contas mais importantes, ou seja, as que têm os juros mais altos. “Os juros do cartão de crédito são muito altos, priorize sempre esse tipo de conta”, revela.
Fonte: Enfato - 01/09/2015
0 comentários: