Na semana de 28 de maio a 1º de junho, o número de denúncias contra postos de combustíveis de Fortaleza subiu 285%, saltando de 21 para 81.
As queixas dos consumidores ao Procon Fortaleza - feitas principalmente via Internet, por aplicativo e site - dizem respeito à suposta prática de cobrança abusiva nos estabelecimentos. A alta foi impulsionada pela deflagração de greve dos caminhoneiros, que bloquearam por cerca de 10 dias rodovias de todo o Brasil.
Notificados, os 81 estabelecimentos terão um prazo de 10 dias corridos para apresentar documentação que justifique claramente a alta dos preços, informa a diretora geral do Procon Fortaleza, Cláudia Santos.
Caso seja constatada alguma irregularidade, os donos dos postos - a depender do porte econômico da empresa, lucro auferido, reincidência, entre outros fatores - podem sofrer penalidades, que vão desde a suspensão das atividades nos seus estabelecimentos e interdições, até o pagamento de multas que variam de R$ 786 a R$ 11 milhões.
Caso a elevação de preços abusivos nos combustíveis seja comprovada, os consumidores que registrarem reclamação poderão ser ressarcidos, recebendo o valor pago a mais em dobro. Denúncias podem ser feitas no Portal da Prefeitura de Fortaleza, no campo defesa do consumidor e, também, pelo aplicativo Procon.
Fonte: Jornal Diário do Nordeste (02.06.2018).
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