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Procon Fortaleza divulga preços de peixes frescos para a Semana Santa e alerta estabelecimentos sobre a não elevação de preços

Pesquisadores do Procon encontraram o mesmo peixe (arabaiana) sendo vendido de R$ 12,00 a R$ 28,00, no Mercado dos Peixes. (Foto: Prefeitura de Fortaleza) 

Nesta segunda-feira (15/4), o Departamento Municipal de Proteção e Defesa dos Direitos do Consumidor (Procon Fortaleza) divulgou os preços de peixes frescos e produtos típicos para a Semana Santa. A pesquisa, realizada nos dias 9, 10 e 15 deste mês, contempla ainda preços de vinhos e pães de coco. O Procon visitou os mercados públicos de Messejana, Mercado dos Peixes, no Mucuripe, bem como o Mercado São Sebastião, no Centro. O órgão de defesa do consumidor emitiu recomendação aos supermercados de Fortaleza e para os permissionários dos mercados públicos da Capital, alertando sobre a prática abusiva de elevação de preços, sem justa causa.

A orientação do Procon é pesquisar. O quilo do peixe arabaiana, por exemplo, pode chegar a 133,33% de diferença. Pesquisadores do Procon encontraram o mesmo peixe sendo vendido por R$ 12,00 em um box chagando a R$ 28,00, o quilo, no mesmo Mercado dos Peixes.

O quilo do camarão também apresenta alta variação, sendo comprado de R$ 25,00 a R$ 40,00, uma diferença que chega a 60%.

Entre os vinhos, é possível comprar quase duas garrafas, de 750ml, no estabelecimento mais barato, em comparação com o preço de uma garrafa no local mais caro. É o caso do vinho salton, de fabricação nacional, que pode sair por R$ 20,49, no bairro Maraponga, na Regional V, enquanto que o mesmo produto custa R$ 38,99
, no bairro Joaquim Távora, na Regional II, conferindo uma diferença de 90,29%.

Um dos itens mais procurados, na Semana Santa, é o pão de coco. A diferença do quilo do produto entre o estabelecimento mais barato e o mais caro chega a 108,90%, variando os preços entre R$ 8,09 e R$ 16,90.

A diretora do Procon Fortaleza, Cláudia Santos, reforça que os estabelecimentos não podem aumentar preços apenas pelo aumento da procura dos produtos para a Semana Santa. "O Código de Defesa do Consumidor proíbe a elevação de preços, sem justa causa caracterizando, assim, prática abusiva". Cláudia explica que a infração pode resultar em multa de até R$ 12,7 milhões.

Maiores variações por segmentação
Bacalhau
Produto   Menor
Maior  Variação
Tipo Saithe    R$ 39,99
R$ 49,90         24,78%
Porto (bandeja  R$ 61,99 R$ 99,90
        61,16%

Peixes frescos e crustáceos
Produto Menor
Maior  Variação
Arabaiana  R$ 12,00 
R$ 28,00  133,33%
Atum  R$ 12,00 
R$ 20,00  66,67%
Camarão 17g R$ 25,00 
R$ 40,00  60,00%
Biquara          R$ 10,00 
R$ 15,00  50,00%
Filé de Pargo  R$ 30,00 
R$ 45,00  50,00%

Pão de coco
Produto         Menor
Maior  Variação
Pão de coco    R$ 8,09 R$ 16,90
        108,90%

Vinhos e espumantes
Produto Menor
Maior  Variação
Salton  R$ 20,49
        R$ 38,99         90,29%
Miolo  R$ 33,90
        R$ 59,98         76,93%
Benjamin  R$ 33,90 
R$ 52,59  55,13%
Cidra Cereser R$ 9,79 
        R$ 14,29  45,97%
Chalise          R$ 9,99 
        R$ 14,49  45,05%

Ovos de Páscoa
O Procon Fortaleza divulgou no dia 08/04, a pesquisa com preços dos ovos de chocolate nos supermercados da Capital. A diferença no preço no ovo de chocolate da mesma marca e com o mesmo peso chegou a 42,35% entre o estabelecimento mais caro e o mais barato. Confira os preços dos ovos de páscoa.

Dicas
Para os peixes frescos, o cuidado deve ser a conservação, pois devem estar bem armazenados e em gelo. Verifique sua aparência observando se os olhos estão brilhantes e as escamam bem presas ao corpo.

Procure conhecer a procedência do bacalhau e cuidado para não comprar peixe salgado no lugar de bacalhau. Uma boa dica é verificar se, na embalagem, há informações se o produto é tipo Bacalhau e qual a espécie do peixe.

Se houver divergência de preços entre o valor anunciado com o registrado no caixa, o consumidor deve pagar sempre o menor valor.

Fique atento às informações detalhadas sobre data de validade do produto, peso e composição. A embalagem deve estar em boas condições de armazenamento, verificando se não há amassados ou furos que podem contaminar o produto.

Fonte: Procon Fortaleza

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