O uso da internet se tornou uma necessidade para muita gente. Porém a diversidade de planos, velocidades, tipos de conexão e preços costumam confundir os consumidores. Alguns chegam a pagar mais por uma velocidade de conexão que na verdade nem utilizam. Outros contratam um tipo de conexão com a internet também incompatível com seu perfil de usuário.
O primeiro passo é identificar para que exatamente você usa a internet. Você realiza muitos downloads? Vê muitos vídeos? Usa mais para ler e enviar e-mail? Utiliza frequentemente programas de mensagem instantânea? Ou usa a internet para ler notícias, acessar sites, ou redes sociais? Onde você usa a internet? Na rua, em casa, na faculdade? No computador de mesa, no notebook, netbook ou celular?
Respondidas essas perguntas, o usuário terá traçado o seu perfil de conexão com a internet e poderá descobrir mais facilmente qual a velocidade e conexão ideais.
A velocidade
Um ponto que causa bastante confusão entre os consumidores são as diversas opções de velocidade. Afinal, um ou dois mega, qual a melhor? Tudo depende de quem e para que se usa a internet. Na verdade, a velocidade de navegação representa o tempo que o download de um arquivo ou a transferência de dados para se abrir uma página da internet demora para serem finalizados.
Um ponto que causa bastante confusão entre os consumidores são as diversas opções de velocidade. Afinal, um ou dois mega, qual a melhor? Tudo depende de quem e para que se usa a internet. Na verdade, a velocidade de navegação representa o tempo que o download de um arquivo ou a transferência de dados para se abrir uma página da internet demora para serem finalizados.
O consumidor encontra no mercado velocidades de transferência de 300 Kbps, mais baixa, a 100 mega, mais alta. Para o usuário que usa a internet para ler e-mails, ler notícias ou acessar a rede social, a internet de um mega é uma boa alternativa. Além de atender à demanda desse tipo de consumidor, ela é bem mais barata.
Já para aquele usuário que assiste vídeos, escuta rádios online, envia arquivos e faz downloads, a velocidade de 5 mega ou mais é a que se encaixa melhor ao seu perfil. É um pouco mais cara, porém atende melhor a demanda desse consumidor.
Com as velocidades mais altas e custo mais elevado, as conexões de 10, 20, 50 e 100 mega permitem ao consumidor fazer essas mesmas coisas, porém com maior rapidez, principalmente nos downloads e envios de arquivos. Normalmente, essas velocidades mais altas são ideais para empresas ou servidores.
Faça o teste
O usuário encontra na internet sites que testam a velocidade de sua conexão. Um desses programas é o SIMET (Sistema de Medição de Tráfego IP de Última Milha), desenvolvido pelo Cgi.br (Comitê Gestor da Internet no Brasil). Para mais detalhes sobre o programa acesse o site.
O usuário encontra na internet sites que testam a velocidade de sua conexão. Um desses programas é o SIMET (Sistema de Medição de Tráfego IP de Última Milha), desenvolvido pelo Cgi.br (Comitê Gestor da Internet no Brasil). Para mais detalhes sobre o programa acesse o site.
Contratou e não levou
Muitas vezes, ao realizar esse teste simples, o resultado que se obtém é uma velocidade bem diferente da contratada. Isso ocorre porque as empresas cobram do consumidor a velocidade máxima que ele pode conseguir e não a velocidade que ele efetivamente recebe.
Muitas vezes, ao realizar esse teste simples, o resultado que se obtém é uma velocidade bem diferente da contratada. Isso ocorre porque as empresas cobram do consumidor a velocidade máxima que ele pode conseguir e não a velocidade que ele efetivamente recebe.
No entanto, receber uma velocidade mais baixa que a contratada configura um desrespeito aos direitos do consumidor. "Na Ação Civil Pública que o Idec ingressou no início de 2010, foi deferida liminar autorizando o consumidor a rescindir o contrato com a prestadora (cancelar o serviço) sem pagamento de multa nesses casos", afirma a advogada do Idec, Veridiana Alimonti. O resultado da Ação Civil vale somente para a banda larga fixa.
Apesar de existirem questões relativas à rede que podem diminuir a velocidade da navegação, a empresa deve cumprir a velocidade prometida. "A velocidade entregue deve ser a que foi vendida", ressalta Veridiana. "Mesmo com relação à navegação como um todo, que envolve redes que não são da prestadora, o provedor de acesso (prestadora) não pode passar toda a responsabilidade para terceiros, tendo responsabilidade solidária por força do CDC (Código de Defesa do Consumidor", explica a advogada.
Vale lembrar que graças a uma determinação judicial, em sede de liminar, fruto da ação civil do Idec, a possibilidade de as velocidades contratadas variarem deve ficar explícita nas ofertas da empresa e no momento da contratação.
A conexão
Atualmente, além das variadas velocidades, o consumidor encontra no mercado vários tipos de conexão com a internet. Conheça as principais e veja qual é mais vantajosa para você:
Atualmente, além das variadas velocidades, o consumidor encontra no mercado vários tipos de conexão com a internet. Conheça as principais e veja qual é mais vantajosa para você:
ADSL: Do inglês, Asymmetric Digital Subscriber Line, ou Linha Digital Assimétrica para Assinante, em tradução literal para o português. Esse tipo de conexão é feita através da linha telefônica, mas o usuário pode utilizar a internet enquanto fala no telefone fixo normalmente. Esse tipo de conexão possui velocidades mais baixas, mas o preço é mais acessível, se tornando ideal para quem precisa da internet mas não pode pagar muito. Uma de suas desvantagens é a necessidade de cabeamento telefônico previamente instalado. Outro problema é a diminuição da velocidade nos horários de pico;
Cabo: A estrutura é semelhante da ADSL, mas o cabo utilizado em vez de ser o telefônico é o da TV. Diferentemente da conexão ADSL, a conexão a cabo possui a mesma velocidade para download e upload e também mais altas velocidades. Sua velocidade sofre drásticas variações nos horários de pico, mas nos horários não convencionais, como na madrugada, a velocidade é bem alta. Outra desvantagem é o fato de precisar de cabeamento de televisão e modem específico;
3G: Conhecida também como Terceira Geração, esse tipo de conexão é feita sem a utilização de fios. É uma tecnologia fornecida principalmente pelas operadoras de telefonia móvel. Pode ser embutida nos celulares ou instalada em notebooks e computadores em geral através do uso de um modem específico. Esse tipo de conexão é vantajosa para os usuários que desejam "levar a internet para qualquer lugar", pois é uma tecnologia móvel. Apesar dessa vantagem, como a implantação desta tecnologia no Brasil ainda é recente, a área de cobertura é restrita, o que limita também a velocidade da conexão.
Além dessas, existe também a conexão via rádio e via satélite que, pelo custo, ainda não são tão difundidas no País.
Fonte: Idec
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