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Facebook concorda em indenizar usuários afetados por ‘histórias patrocinadas’

O Facebook concordou em indenizar usuários que já apareceram na aba das “histórias patrocinadas” – uma ferramenta publicitária do site – sem permitir o uso de sua imagem, informam sites de tecnologia americanos nesta terça-feira. A ferramenta consiste na exibição de marcas curtidas por amigos, geralmente à direita da página inicial do site. Por exemplo: “Maria curtiu Coca-Cola”.
 
 A proposta de pagamento faz parte de uma nova posição que a Justiça americana esperava do Facebook. Dois meses atrás, como lembra a revista Wired, um juiz federal disse ter “sérias preocupações” quanto ao acordo, que discutia a violação de privacidade dos usuários. Além disso, Maria, no exemplo acima, não é paga pela recomendação da marca.
 
 A proposta inicial do site – e rejeitada – era o pagamento de US$ 10 milhões aos advogados do caso e outros US$ 10 milhões a grupos defensores da privacidade. O juiz pediu esclarecimentos com relação a como os usuários afetados seria compensados.
 
 Agora, a posição apresentada propõe que os usuários que brigaram na Justiça recebam US$ 10 por história patrocinada em que apareceram. A estimativa é de que 125 milhões de usuários tenham sido afetados. Se todos exigissem a indenização, cada afetado receberia apenas US$ 0,02, segundo a Wired. (Mas, em ações coletivas, apenas uma parte dos afetados costuma de fato requerer o que é de direito.)
 
 O resto do dinheiro seria destinado aos advogados e aos grupos que defendem a privacidade online. O documento, segundo o New York Times, não detalha como o dinheiro a ser entregue aos advogados seria calculado.
 
 “Como parte do acordo, o Facebook já concordou em informar melhor seus usuários sobre as histórias patrocinadas e permitir que menores de 18 anos de idade optem por ficar de fora da ferramenta”, diz o New York Times. Já os adultos teriam a opção de controlar o uso de seus perfis em anúncios, mas não de eliminar o recurso.
 
 O acordo precisa da aprovação do juiz. Ele deve avaliar novamente o caso no dia 25 de outubro.
Fonte: Estadao.com.br

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